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Foto do escritorThais Ferreira

A moda é uma forma de segregação ?

Atualizado: 25 de jan. de 2022


Esse post tem tantas nuances e tantos pontos de vista que até me questionei se realmente deveria escreve-lo.


Mas quis dividir com vocês um pouco de uma discussão que tivemos durante toda essa semana no curso de Personal Stylist que estou fazendo pela @vempraeme .


Inclusive quero dizer que toda a experiência do curso tem sido incrível e que estamos formando uma comunidade de muito respeito e colaboração.


Voltando ao tema central da moda ser segregadora, se pegarmos a história da consultoria de imagem vemos que ela basicamente começou na realeza e por lá sim essa profissão e a moda era bem segregadora.


Também temos a história do jeans que até anos atrás era o tecido da classe trabalhadora e muitas pessoas ricas ou de classes mais altas não usavam. Até um tempo atrás inclusive eu via muitas consultoras de imagem que repudiavam o jeans, mas de verdade acho um tecido incrível e muito versátil, além de duradouro (pena que não é muito sustentável na sua fabricação).


Outro ponto de vista que adiciono é que a moda reflete a história da sociedade, tudo o que usamos está totalmente atrelado ao tempo em que vivemos e ao nosso estilo de vida, um ótimo exemplo é a própria pandemia onde muitas de nós permanecemos em casa e praticamente abandonamos o salto alto por este fato, ou seja, não tem como olharmos a sociedade separado da moda.


Pegando o gancho desse último parágrafo, penso que enquanto houver uma sociedade segregada, haverá também uma moda que segrega, haverá roupas caríssimas, quase inatingíveis, assim como ainda haverá muito preconceito com roupas de segunda mão. Também haverá uma moda que não veste todos os corpos e que muitas vezes não veste todos os gostos.


Porém a sociedade é feita de pessoas, e eu sou uma pessoa, você que está lendo é uma pessoa, nós somos unidades que formam o todo, se a gente de alguma forma olhar o mundo enxergando a inclusão, pode ser que haja uma demanda de que a moda se torne mais inclusiva.


Você e eu como pessoas podemos como sugeriu a Vivi Rocha nos grupos de estudos da @vempraeme passar a olhar coisas que nos deixemos com o olhar mais inclusivo e de menos segregação, como por exemplo seguir pessoas no Instagram de pessoas diferentes de você, de mim, que tenha gosto, que seja de outra raça, gênero, credo, etc. Claro que a inclusão não é só sobre seguir no Instagram, mas também o como se relacionar, o contratar pessoas diferentes de você. Reflita e perceba o como pode fazer diferente e expandir o seu olhar para a inclusão.


Esse exercício nos faz refletir, me fez refletir muito ao longo da semana e espero faça a você também, e se quiser deixe um comentário com a sua opinião.


Penso que há muito o que evoluir nesse tema, mas penso também que estamos em evolução e aprendendo.


Um beijo e sucesso pra nós, Thá!




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