Esse post é muito mais sobre mim e sobre uma reflexão contraditória que venho tendo internamente, mas que vale compartilhar com vocês.
Tenho gostado de utilizar um termo que vi a @feferesende falando nas aulas do PPS, sobre viver no ritmo dos humanos e não no de máquina.
Penso que estamos vivendo num ritmo tão acelerado que às vezes não temos tempo de viver o ócio ou nem sequer sabemos lidar mais com ele...
Qual foi a última vez que você ficou fazendo nada, sem celular, sem ler, deixando a sua mente descansar? Provavelmente você não se lembra ou se, se lembra, percebeu que ficou entediada rapidamente.
Nessa linha eu tenho tentado realizar minhas atividades e principalmente as do meu trabalho, no tempo dos humanos, que olha é muita coisa, como: atender Maravidivas, criar conteúdo para as redes sociais, fazer networking, aprender ferramentas novas, financeiro, marketing e tudo mais que quem tem uma EUpresa precisa fazer.
E é nesse momento que entra a minha contradição, pois um outro lado meu me diz que eu tenho que produzir muito, que eu tenho que executar o tempo todo, que eu tenho que bombar de vender e que eu tenho que infinitas coisas, que são impossíveis de listar aqui.
Entendem a contradição? Um lado quer linha de produção e o outro que experienciar mais a vida sem grandes cobranças.
Sempre falei sobre minha autocobrança e como lidar com ela seria o meu maior desafio como empreendedora, penso que “só” o fato de pensar em ter um ritmo mais humano, já é uma pequena conquista em lidar com a mesma, pois tenho aprendido a equilibrar melhor as várias áreas da minha vida. Tenho aprendido a dar muito mais valor a atividades e momentos além do trabalho.
Pra fechar cito o que a @linndaquebrada disse brilhantemente no BBB, sobre “tentar não ser só o meu trabalho...”, por mais que seja a gente precisa trabalhar, ganhar dinheiro, pagar boleto, postar no Instagram de forma profissional, mas a gente não precisa ser isso o tempo todo, tem que haver leveza, observação, silêncio e muitas outras coisitas mais que fazemos quando somos "apenas humanas".
Um bjo, Thá!
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